25.2.10

ΟΙ ΑΓΙΟΙ ΣΕΡΓΙΟΣ ΚΑΙ ΒΑΚΧΟΣ

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São Sergio e São Baco
Sergio de Resapha e Baco de Barbalissus, gregos da época romana, militares no exército do imperador Cesar Maximiano, viviam em Coele, Síria, perto de Comana em Cappadocia (província romana), no início do século 4 dC.
Sergio foi comandante (primicerius) da escola de recrutas Arabissus, composta de bárbaros, chamada de Schola Gentilium (Escola dos Pagãos), e Bacchus era seu subalterno (secundarius), seu auxiliar direto.
Manuscritos gregos revelaram que foram abertamente homossexuais e que eram ‘erastai’ (amantes). Estes manuscritos estão em várias bibliotecas européias e indicam a atitude inicial do cristianismo em direção a homossexualidade, de forma diferente do que eles pregam hoje.
Seus nomes são invocados em cerimônias de união entre casais do mesmo sexo, casamento aceito e respeitado por direito divino e humano na Europa cristã na época em que viviam.
Convertidos ao cristianismo, Sergio e Baco não estavam presentes quando o imperador foi fazer um sacrifício a Zeus e Júpiter. Quando chamados por Maximiano que, para testar a sua lealdade, ordenou-lhes a participação nos ritos pagãos de sacrifício, Sergio e Baco se recusaram e assumiram sua fé cristã. A punição foi terrível.
Foram despidos e vestidos com roupas femininas e exibidos pelas ruas da aldeia. Flagelados com chicotadas, Bacco logo morreu, Sergio foi levado para Resapha (Síria) e suportou intensos sofrimentos, caminhando quilômetros com os sapatos forrados com pregos afiados e finalmente foi decapitado. Ambos foram enterrados nos arredores da cidade de Resapah.
Na Idade Média
Os dois foram suscitados em cerimônias para abençoar casais homossexuais.
Na Síria
Após a canonização, o Imperador Justiniano construiu, em honra de Sergio, igrejas em Constantinopla e Acre. A primeira foi transformada em mesquita e tem em seu interior raros exemplares da arte bizantina. Sergio foi nomeado patrono da Síria.
Na Igreja ortodoxa
No Monte Sinai, no Mosteiro Ortodoxo de Santa Catarina, mandado construir pela Imperatriz Helena de Bizâncio, são encontrados ícones de São Sergio e São Baco representados lado a lado, segurando, juntos, uma cruz. Em 2000, o Papa João Paulo II visitou o local.
O fato é que São Sérgio e São Baco, mártires da Igreja, viraram ícones do movimento gay, inspirando artistas. Suas imagens servem à defesa da união civil entre pessoas do mesmo sexo, cujas cerimônias são seladas com a leitura da oração dos dois santos.
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Eles têm até um dia, os jovens amantes são venerados na liturgia bizantina em 7 de outubro.

Oração pronunciada durante o matrimônio religioso entre pessoas do mesmo sexo
Pantaleimon 780 del Monte Athos, século XVI – grego
Ó Senhor, nosso Deus e Governante, que fizeste a humanidade à tua imagem e semelhança, e lhe deste o poder da vida eterna, que aprovaste quando teus santos apóstolos Felipe e Bartolomeu se uniram, juntos não pela lei da natureza e sim pela comunhão do Espírito Santo, e que também aprovaste a união de teus santos mártires Sérgio e Baco, abençoe também a estes servidores N e N, unidos não pela natureza mas pela fidelidade. Permite-lhes, Senhor, amarem-se um ao outro sem ódios e poder continuar juntos sem escândalos, todos os dias de suas vidas, com a ajuda da Santa Mãe de Deus e de todos os teus Santos, porque teu é o poder e o reino e a glória, Pai, Filho e Espírito Santo.

Defensores da igreja acusaram Boswell de forçar a barra em seus estudos sobre os arquivos históricos da igreja. O livro era visto como panfletário, ou seja, interessava à militância homossexual forjar santos gays. Quem apoiou o historiador dizia que a igreja adulterou os arquivos antigos para esconder registros sobre a homossexualidade dos dois. (lesboworldblog.blogspot.com)
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+ Informação:
Mosteiro e Igreja de São Sérgio e São Baco - Malula, Síria

10.2.10

ΕΡΩΣ. ΑΠΟ ΤΗ ΘΕΟΓΟΝΙΑ ΤΟΥ ΗΣΙΟΔΟΥ ΣΤΗΝ ΥΣΤΕΡΗ ΑΡΧΑΙΟΤΗΤΑ

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"Os gregos eram tudo menos hipócritas", a frase é de Nikolaos Stampolidis, director do Museu de Arte Cicládica, na Grécia, e foi dita ao "The Guardian" durante a inauguração de uma exposição que reúne perto de 300 objectos de arte clássica que têm em comum apenas um tema: o sexo na Grécia antiga.
“ [Os gregos] tinham uma sociedade de grande tolerância e ausência de culpa", explica o responsável pela exposição. "Tinham aquilo que eu chamo de equilíbrio."
A exposição monumental junta 272 objectos de mais de 50 museus internacionais que datam desde o século sexto antes de Cristo, até ao século quarto depois de Cristo.
"O conceito de Eros - o amor - era muito amplo nos tempos antigos", disse o arqueólogo ao jornal britânico. "O desejo sexual, naturalmente, fazia parte, mas Eros era mais do que isso, era uma força unificadora que englobava o desejo de alguém, ou mesmo de nada."
A exposição surge, assim, como uma tentativa de definir a evolução do conceito de Eros. Dividida em nove partes, a exposição percorre a época em que Eros era visto como um Deus poderoso, até à época do Império Romano, quando, "menos poderoso, e sob o nome de Cupido, se tornou uma mera companhia de Venus", escreve o "The Guardian". (ionline.pt)
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+ Informação:
http://eros.fabulous.gr/

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