10.12.11

ΖΕΥΓΑΡΙΑ ΑΝΔΡΩΝ ΣΤΗΝ ΑΡΧΑΙΟΤΗΤΑ 1

A fama de Harmodio e Aristogitão como paladinos da democracia atravesou toda a Antigüedade e estendeu-se por várias outras cidades-estados. […]
Outros casais também foram cultuados na Antigüedade. Na época de Aristóteles, a tumba do legislador Filolau, o Corintio, responsável pela sistematização das leis tebanas e de Diocles, atleta olímpico premiado, era um verdadeiro ponto turístico, visitado por muitos adeptos do amor grego. Eles foram amantes y viveram juntos em Tebas, onde foram enterrados juntos, como era costume entre os casais casados. No século IV a.C., Cáriton e seu amante Melanipo lideraram uma conspiração contra Falaris, tirano de Agragas; segundo Dover, o tirano os teria perdoado por causa de sua coragem diante da tortura a que teriam sido submetidos.
Era comum também que os amantes gravassem os nomes dos seus amados em paredes, muros, árvores, especialmente no bairro de Cerâmico. O maior escultor grego, Fídias, gravou o nome de seu querido no dedo de sua estatua de Zeus em Olímpia, escrevendo nela “Belo Pantárquio”.


Amílcar Torrão Filho: Tríbades galantes, fanchonos militantes. Homossexuais que fizeram história (Ed. GLS, 2000)

25.11.11

ΣΟΥΝΙΟΝ


Súnion

Nesse novembro nos flancos
do crepúsculo,
como falar entre o silêncio
calcinado

das colunas de Súnion
nos ramos do amor,
como falar
das falésias

tão longe
e leve a luz das abelhas?

Eugénio de Andrade / Portugal


10.11.11

HELLAS

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Βαγγέλης Κύρης
Vanguelis Kiris (Grécia): Hélade

25.8.11

ΕΠΙΘΥΜΙΕΣ




K.K. o concerto
13 poemas de Konstantinos Kavafis

Lena Platonos, Dimitris Papaioannou, Yiannis Palamidas



10.8.11

ΔΙΟΝΥΣΟΣ ΚΑΙ ΑΜΠΕΛΟΣ. ΕΝΑ ΑΓΑΛΜΑ


A estátua de Dionísio e Ampelos é uma escultura de vulto redondo realizada em mármore branco, muito degradado, que representa ao deus grego Dionísio ébrio, assistido pelo sátiro Ampelos, tema mitológico derivado de modelos gregos. Trata-se de uma peça única dentro da plástica romana galega, pelo material empregado e pelo seu estilo classicista. Encontrou-se no Castro da Muradella, em Mourazos, no concelho de Verín (Galiza, Espanha). Datada no século III d.C. , nos nossos dias conserva-se no Museu Arqueológico Provincial de Ourense
A peça chegou até nossos dias muito erodida por causa da umidade do ambiente no qual estava soterrada.
O grupo escultórico representa duas figuras masculinas nuas. Acredita-se que representa uma cena na que um Dionísio ébrio é assistido pelo sátiro Ampelos (a videira), tema mitológico derivado de modelos helenísticos e muito difundido.
A Dionísio - Baco, a figura de maior tamanho, falta-lhe a cabeça e o braço direito desde pouco mais abaixo do ombro. Seu contorno descreve um leve S[1], transmitindo a sensação de um indolente abandono e que junto com um suave ritmo de linhas, o rascunho dos pectorais e o pequeno avultamento do órgão sexual enchem a figura de sensualidade.
Descansa o corpo sobre a perna esquerda, apresentando a direita um pouco adiantada e ligeiramente flexionada, que quadril de acentuada curvatura. Apóia quase sem forças seu braço esquerdo no ombro esquerdo de Ampelos.
Ampelos, ao mesmo tempo em que ergue a cabeça em atitude vigilante, cinge por detrás com o seu braço direito a Baco, apoiando sua mão aberta nas suas costas, procurando manter o equilíbrio do deus.
Ambas as figuras conseguem a estabilidade apoiando-se num grosso tronco encostado à perna esquerda do deus, sobre o qual o sátiro é sentado em descarada pose.
Garcia Bellido defende que se trata de uma interpretação de um modelo de bronze, com base em presença do tronco que obriga a forçar a posição do sátiro, e inspirado num relevo ou pintura, como consequência do estudo do jeito de resolver a parte traseira do conjunto.
Com base em estas hipóteses, Balil sustém que não estamos em presença de uma obra pertencente a arte culta senão ante um exemplar de alguma oficina da província de Hispânia e que chegou à Gallaecia como peça importada através do intercâmbio comercial.
pt.wikipedia.org


25.7.11

Ο ΔΙΟΝΥΣΟΣ ΚΑΙ ΟΙ ΕΡΑΣΤΕΣ ΤΟΥ


Dioniso ou Dionísio (em grego: Διόνυσος) era o deus grego equivalente ao deus romano Baco, dos ciclos vitais, das festas, do vinho, da insânia, mas, sobretudo, da intoxicação que funde o bebedor com a deidade. Filho de Zeus e da Sêmele, filha de Cadmo e Harmonia, foi o único deus olimpiano filho de uma mortal, o que faz dele uma divindade grega atípica
Na imaginação da antigüidade, o culto de Dionísio veio da Trácia, Lídia (o nome Baco provavelmente é derivação lídia) ou Frígia para a Grécia aproximadamente no oitavo século a.C. Ele é marcado com um tipo de entusiasmo e e êxtase até então desconhecido dos gregos. Por isso o culto do deus se estabeleceu contra muita oposição, principalmente da aristocracia. Significantemente, Homero não reconhece Dionísio como um dos grandes deuses olímpicos.
Nos festivais realizados em sua homenagem, que eram basicamente festas da primavera e do vinho, o deus em forma de touro freqüentemente liderava as Maenads barulhentas, bacantes, sátiros, ninfas e outras figuras disfarçadas para os bosques. Eles dançavam, desmembravam animais e comiam suas carnes cruas, e alcançavam um estado de êxtase que originalmente nada tinha a ver com o vinho. Apenas gradualmente é que foram os componentes licensiosos e fálicos do culto moderados, de forma que Dionísio veio a ocupar um lugar seguro na religião dos gregos.
Mais tarde, seu culto se tornou tão difundido que Dionísio veio a ser cultuado em um momento histórico particular, até mesmo em Delfos, o santuário-chefe de Apolo.
Nos festivais de Dionísio, especialmente em Atenas, performances dramáticas eram representadas, de forma que o culto de Dionísio pode ser visto ligado ao gênero dramático.


Segundo Nono, Ámpelo, um sátiro que morreu em um acidente ao montar um touro enloquecido pela picada do tábano de Ate, foi amante de Dioniso. As Moiras concederam a Ámpelo uma segunda vida como parra, da que Dioniso prensó o primeiro vinho.(1)


Dioniso quis descer ao Hades para resgatar a sua mãe Sê-me-lhe, à que localizou entre as estrelas.[2] Dioniso fez o descenso desde um poço do que se dizia que não tinha fundo, localizado na costa da Argólide, cerca do yacimiento prehistórico de Lerna . Foi guiado por Prosimno ou Polimno, quem pediu como recompensa ser seu amante. Prosimno morreu dantes de que Dioniso pudesse aceder a esta petição, de modo que satisfazer a seu fantasma, Dioniso fabricou um falo com um ramo de oliveira e o fincou na tumba de Prosimno.[3] Esta história narra-se completa só em fontes cristãs (cuja intenção era desacreditar a mitología pagana e, por isso, podem não ser de confiança). Parece ter servido como explicação dos objectos secretos que eram revelados nos mistérios dionisíacos.[4]



(1) Higino, Astronomia ii.5.
(2) Clemente de Alejandría, Protreptikos ii.30.3–5.
(3) Arnobio, Contra os gentiles v.28; Dalby (2005) pág. 108–17.
(4) Nono, Dionisíacas x.175–430, xi, xii.1–117; Dalby (2005) pág. 55–62.

fontedosaber.com, pt.wikipedia.org, pt.encydia.com

10.7.11

ΠΟΣΕΙΔΩΝΑΣ ΚΑΙ ΠΕΛΟΠΑΣ


Pélope ou Pélops é um personagem da mitologia grega, filho de Tântalo e Dione ou de Tântalo e Eurianassa
Pélope foi morto por seu pai, Tántalo, que esquartejou seu corpo e ofereceu-o aos deuses olímpicos, desejoso de granjear seus favores. A deusa Demeter, profundamente deprimida pelo rapto de sua filha Perséfone, por Hades, aceitou a oferenda e comeu o ombro esquerdo da vítima, mas os demais deuses condenaram a atitude de Tântalo, e trouxeram Pélope de volta à vida, restaurando seu ombro com uma peça de marfim fabricada por Hefesto. E para compensar a perda que sofrera, tornaram sua aparência mais bela do que era antes de ser morto. Isso despertou a luxúria de Poseidon, que levou o jovem para o Olimpo, tornando-o seu amante.

.....Mais tarde, Pélope retornou ao mundo dos humanos, onde enamorou-se de Hipodâmia, pedindo-a em casamento ao seu pai, Enomau, rei de Olímpia, que já havia matado trinta anteriores pretendentes, porque uma profecia o alertara de que haveria de ser morto por seu genro (Em outra versão, o motivo decorre de uma secreta paixão incestuosa que ele nutria pela filha).
Como condição para concordar com o casamento, Enomau exigiu que Pélope o vencesse numa corrida de carros. O rei possuia excelentes cavalos, além de um auriga experiente, Mírtilo, e fora desse jeito que se livrara dos pretendentes anteriores. Sabendo-se em desvantagem, Pélope procurou seu ex-amante, Poseidon, a quem pediu ajuda, recordando-lhe os momentos de prazer que lhe proporcionara. A lenda diz que, em memória dos "doces regalos de Afrodite" que vivera com o rapaz, o deus se dispôs a ajudá-lo, cedendo-lhe um carro puxado por cavalos alados. Ainda assim, Pélope achou prudente aliciar Mirtilo, para que o ajudasse a vencer a corrida, prometendo-lhe a metade do reino que viria a herdar.
E assim foi. Tendo sabotado uma peça do carro de Enomau, o auriga provocou um acidente do qual escapou ileso, mas resultou na morte do rei. Ocorre que o traidor não usufruiu o prêmio que lhe fora prometido, isso porque ele também desejava Hipodâmia e, na véspera da corrida, tentara violá-la. A donzela contou o que ocorrera ao noivo, que fingiu nada saber até o final da corrida, quando então matou Mírtilo, com suas próprias mãos.
Agonizando, o auriga lançou sobre o casal uma maldição que haveria de produzir resultados trágicos na família de Pélope. A maldição também viria a atingir seus filhos e descendentes: Agamenon, Egisto, Menelau e Orestes.


Durante o governo de Pélope, seu reino dominou todo a península do sul da Grécia, que passou a se denominar Peloponeso.
Ele teve um filho, Crisipo, com uma ninfa, Danaïs, a quem ele amava mais do que aos seus filhos legítimos. Laio, o tebano, desejando Crisipo o levou, mas dois filhos de Pélope com Hipodâmia, Atreu e Tiestes, recuperaram Crisipo. Hipodâmia convenceu os filhos a matarem Crisipo, porque ele poderia ser um sucessor no trono, mas eles se recusaram. De noite, porém, Hipodâmia feriu mortalmente Crisipo com a espada de Laio, Crisipo, porém, ainda viveu para contar a Pélope que ele fora morto por Hipodâmia, que foi banida.
Em outra versão lendária, por causa do suicídio de Crisipo, seqüestrado por Laio, Pélope lançou sobre o príncipe tebano e sua descendência a chamada "Maldição dos Labdácidas", que deu origem às tragédias de Laio, Édipo, Jocasta e Antígona (teatralizadas por Sófocles).
pt.wikipedia.org

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